terça-feira, 20 de abril de 2010

Dilma: a dama de ferro brasileira

Vou postar perfis dos candidatos à presidência. Primeiro o de Dilma


Dilma Vana Rousseff Linhares tem 62 anos e é a primeira mulher com chances reais de chegar à presidência do Brasil. Considerada de temperamento difícil, uma verdadeira ‘Dama de Ferro’, desde a sua militância partidária. Dilma já foi acusada de destratar colegas como o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli.

Mauricio Tolmasquim, secretário-executivo do ministério, declarou que à medida em que foram se conhecendo melhor, Dilma passou a gritar de vez em quando com ele: "É o jeito dela. Não é pessoal. E em cinco minutos fica tudo bem”. O ex-deputado federal Luciano Zica (ex-PT, hoje PV) ironiza o jeitão de trator da ex-ministra: "a Dilma é a pessoa mais democrática do mundo, desde que se concorde 100% com ela." Contudo, as supostas atitudes agressivas de Dilma, garantiriam seu prestígio diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pondera que seu comportamento mais ajuda do que atrapalha.

Questionada sobre seu temperamento, Dilma defende-se: "O difícil não é meu temperamento, mas minha função. Eu tenho de resolver problemas e conflitos. Não tenho descanso. Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura cercada por ministros meigos", brinca. “Eu fico sempre intrigada por que os homens são sempre meigos, bonzinhos, delicados. Outro dia, o Paulo Bernardo ria muito porque ele falou que é o meigo-mor”, questiona.


O seu temperamento teve uma alteração sensível quando Dilma descobriu um câncer no sistema linfático. A petista chegou a raspar o cabelo antes que ele começasse a cair, devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca durante sete meses, até dezembro de 2009. A doença foi vencida, mas a experiência trouxe um ar renovado à ex-ministra, que mudou o visual, adotando uma postura mais conciliadora.

A ex-ministra é filha de um búlgaro, filiado ao Partido Comunista da Bulgária, que chegou ao Brasil no final dos anos 30. Pedro Rousseff (em búlgaro Pétar Russév) era um advogado, empreendedor e intelectual que em uma viagem a Uberaba conheceu Dilma Jane Silva, professora de vinte anos, casou-se e fixou residência em Belo Horizonte, onde teve três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia (morta em 1977). A família vivia em uma casa espaçosa, servida por três empregadas.

Talvez o espírito forte do pai tenha influenciado, e a época era propícia, pós Golpe Militar, o fato é que Dilma ingressou na luta armada em 1967, no Comando de Libertação Nacional (COLINA). Após a prisão de alguns militantes pela polícia, Dilma e Cláudio Galeno Linhares, seu primeiro marido, cinco anos mais velho, fugiram para o Rio de Janeiro. Na época, Dilma tinha 21 anos. Ao chegar no Rio, os dois são separados.

Galeno é enviado pela organização a Porto Alegre, enquanto Dilma passa a ajudar participando de reuniões e transportando armas e dinheiro. Foram nessas reuniões que veio a conhecer o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, então com 31 anos, por quem se apaixonou e com quem viria a viver por cerca de 30 anos. Os dois têm uma filha, Paula Rousseff Araújo. Dilma e Carlos Araújo se divorciariam em 2000. Naquela época, Araújo era chefe da dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e no início de 1969, passou a tratar da fusão do COLINA e a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, liderada por Carlos Lamarca. A fusão deu origem a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR- Palmares).

Ficha falsa que circulou na web e foi publicada pela Folha como sendo verídica


Alguns militares acreditavam (alguns acreditam ainda hoje) que Dilma era a grande líder da organização clandestina. Usando vários codinomes, como Estela, Luísa, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda. Dilma teria sido a organizadora do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros, em junho de 1969. Na operação foram pegos 2,5 milhões de dólares. O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que estava entre os militantes que invadiram a casa da suposta amante do ex-governador, nega a participação de Dilma, afirmando ainda que é exagerada a versão de ela era a líder da organização.

A VAR-Palmares teria também planejado em 1969 o sequestro do ex-ministro da Fazenda Delfim Neto. Antônio Roberto Espinosa, coordenador da VAR-Palmares, esclarece a participação de Dilma na organização: “Dilma teve uma militância somente política, ou seja, jamais participou de ações ou do planejamento de ações militares”. A ex-ministra acabou sendo presa em 1970. Foi levada para a Operação Bandeirante (Oban), onde foi torturada com palmatória, socos, pau-de-arara e choques elétricos. Dilma foi condenada em primeira instância a seis anos de prisão. Já havia cumprido três quando o Superior Tribunal Militar reduziu sua condenação. Teve também seus direitos políticos cassados por dezoito anos.

Dilma saiu do Presídio Tiradentes no fim de 1972, com 57kg, dez mais magra e com uma disfunção na tireoide. Depois mudou-se para Porto Alegre, seguindo o marido que havia sido preso em 1970, quando este foi transferido para o Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre Dilma começou uma nova fase da vida. Ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Depois como ministra das Minas e Energia, já no governo Lula, teve a gestão marcada pelos esforços em evitar um novo apagão e pela implantação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado. Além disso, ao assumir o ministério, Dilma defendeu uma nova política industrial para o governo, fazendo com que as compras de plataformas pela Petrobrás tivessem um conteúdo nacional mínimo, que poderiam gerar 30 mil novos empregos no país.


Em 2008, a indústria naval passou a empregar 40 mil pessoas, em comparação às 500 pessoas empregadas em meados da década de 90, levando a indústria naval à condição de sexta maior do mundo em 2009. Dilma também propôs acelerar as metas de universalização do acesso à energia elétrica, que tinha como prazo final 2015, propondo que 1,4 milhões de domicílios rurais fossem iluminados até 2006. Com as medidas, a região Nordeste pela primeira vez ultrapassou a Região Sul no consumo de energia elétrica.

Assim como José Serra (PSDB), a ex-ministra também teve alterado seu currículo. O site oficial da Casa Civil informava até bem pouco tempo que ela era mestre em teoria econômica pela Unicamp e doutoranda em economia monetária e financeira pela mesma universidade. Na verdade, Dilma cumpriu os créditos referentes aos cursos, mas não defendeu as teses, não obtendo assim os títulos.

Vale ressaltar:
Folha de São Paulo, O Globo, a Época e a Veja têm feito matérias com um viés mais simpático ao candidato tucano. Dilma tem reclamado desses veículos (principalmente com a Folha) que suas declarações têm sido tirada do contexto. Que a ficha (também postada neste Blog) que foi divulgada pela Folha é falsa e que, ao contrário, do que divulgou o Jornal, ela não sabia de arranjos para sequestrar os ex-ministro Delfim Neto. Mas não conseguiu retratação do Jornal, nem o mesmo espaço para a defesa que receberam as acusações.

Recentemente (em abril), o DataFolha (instituto de pesquisa ligado a Folha) entrou numa briga de acusações com outros sistemas de pesquisa sobre os números apresentados da disputa. O Datafolha é o único instituto que põe o candidato tucano a frente (na última pesquisa 10 pontos percentuais) da candidata petista. O Datafolha diz que os números estão sendo manipulados. A acusação é refutada pelo Vox Populi, Sensus e Ibope, que acusam, veladamente, o Datafolha de estar fazendo campanha para Serra.

Para mim, até provem o contrário, todos têm interesses e bem provavelmente estão agindo segundo esses interesses...Melhor desconfiar acreditando.

Um comentário:

danilobarros_cn@hotmail.com disse...

só pq uns falam q ela nao estava presente nao quer dizer nada
intao os q sofreram atentados terroristas estao d implicancia com a dilma?
coitadinha dela né?
vc deveria ter mais fontes antes de lancar um lixo desse na net
eu sei q o dono desse blog ama a dilma, assim só dira coisas boas dela, não é?
eu nao sou a favor do serra, sou a favor da verdade e a verdade é q eu nao vou colocar uma assassina no poder supremo do brasil